terça-feira, 29 de janeiro de 2013

fótons gêmeos

Pensando no início de HELP! e no texto a ser ouvido nos fones.


Achei um trabalho do Francis Alÿs que também dialoga com isso, chamado Guards. Achei muito bonita a ideia de que as pessoas tem rotas diferentes e precisam se encontrar.

Será que elas poderiam levar mapas nas mãos com diferentes possibilidades de roteiros? Será que elas poderiam ter placas nas mãos indicando HELP! (quando quisessem atraiar alguém ou indicar que fazem parte do espetáculo levantariam a placa?)

Uma dúvida que tenho é até que ponto as pessoas precisam ouvir algo sobre o "experimento quântico". Se ele simplesmente se faz e eu não preciso teorizar sobre ele, me parece muito melhor.

Mas o que elas ouvem então nos fones? Gosto, sem dúvida, dessa ideia de algo a ser ouvido ao "pé do ouvido", mas não uma aula de física. Algo tipo: "estudei para fazer este trabalho". Manter a ideia de instruções? Só me interessa a física como possibilidade poética: o desdobramento de si, o público como partículas que se afetam mutuamente.
A multiplicação de placas HELP! I need somebody pelas ruas me parece tão bonito! (pode ser um programa do espetáculo que pode se desdobrar e funcionar como uma placa se vc precisa de ajuda para descobrir os outros!).

 

Também achei esse texto sobre os fótons gêmeos e o Luiz Davidovich:
 fótons gêmeos e luiz davidovich

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